O filho, que é usuário de drogas, se revoltou porque a mãe não lhe deu R$ 5,00 para ele comprar pedra de crack A lavadeira Maria Batista Campelo, 63, foi vítima de tentativa de homicídio, na madrugada de ontem, depois que o filho dela, Paulo Roberto Campelo, 35, conhecido por ´Gago´ ateou fogo na rede onde ela dormia. A tentativa de assassinato ocorreu na casa onde mãe e filho moram, localizada na Travessa Goiás, 22, na comunidade Malvinas II, bairro Bela Vista. Segundo os vizinhos, "Gago" tentou matar a mãe porque ela não lhe deu R$ 5,00. Ele queria o dinheiro para comprar uma pedra de crack. Vizinhos da idosa ligaram para o Ronda do Quarteirão. Uma patrulha responsável pelo patrulhamento da área foi até o local, mas o agressor havia desaparecido. Até a noite passada ele continuava foragido. Por volta de uma hora, os moradores ouviram gritos de Maria Campelo pedindo socorro. Em seguida, viram ´Gago´ saindo correndo de casa. Ele ainda teria alegado que não tinha visto a mãe na residência. Na noite de anteontem, mãe o filho discutiram por causa do dinheiro que o acusado insistentemente exigia para comprar entorpecentes. Premeditação De acordo com a vizinhança, revoltado por não ter obtido o dinheiro, ´Gago´ esperou a mãe dormir, pegou um colchão e colocou sobre a rede onde Maria Campelo estava deitada. Em seguida, ateou fogo. A lavadeira começou a gritar e os vizinhos saíram para socorrê-la e debelar as chamas. Na Travessa Goiás não tem como passar carros e isto retardou o socorro. Maria Campelo foi levada ao Instituto Doutor José Frota (IJF), por policiais do Ronda do Quarteirão. No hospital, a mulher foi encaminhada com urgência ao Centro de Tratamento de Queimados (CTQ). A vítima teve queimaduras nos braços tórax e rosto. O estado de saúde dela é grave. Moradores da Malvina II contaram que ´Gago´, há muito tempo, é usuário de drogas e sempre furtava e roubava para sustentar o vício. Ele tinha o costume de tirar dinheiro da mãe, que lavava roupas para melhorar a renda familiar. O caso deverá ser investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher por se tratar de um ato de violência doméstica previsto na Lei Maria da Penha.
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