Imagens impressionantes, mas totalmente reais.
A fotógrafa dinamarquesa Cathine Ertmann sempre foi curiosa para ver o que acontece depois da morte, e é por isso que ela decidiu fazer um trabalho muito original e especial. As autópsias e crematórios foram parte de um trabalho enquadrado por imagens reveladoras e reflexivas.
Por ter a autorização do Instituto de Patalogia do Hospital Universitário Aarhus, Cathine teve acesso ao necrotério, autópsias, crematório e cerimôn
Através dessa sessão de fotos, estamos testemunhando o que ela viu… corpos em decomposição, momentos de ansiedade.
O medo da morte
Mas também uma obsessão cultural com a juventude e beleza até depois do fim de seus dias.
Cathine diz que as fases da morte nos permitem reconhecer o valor da nossa vida.
O valor que só damos aos entes queridos após partirem.
Sob sua lente, ela admira a vida humana, que é fragmentada em detalhes como uma mão, uma mecha de cabelo, uma cabeça, etc.
Ao mesmo tempo, ela disse ser na capela do Instituto de Patología que a morte é aceita.
No crematório os caixões são queimados. As flores são removidas, mas os desenhos, cartas e fotografias acompanham o corpo no forno.
“Há manchas azuis e vermelhas no corpo quando você está morto. Os hematomas são sinais que mostram que as células pararam e o sangue foi levado às pressas para os pontos mais baixos do corpo. Uma etiqueta nos dedos fornece a informação essencial sobre a pessoa falecida.”
Finalmente, quando está pronto para ser velado, o corpo é penteado e vestido como eles queriam ser “lembrados” pelas suas famílias:
São momentos de tristeza e superação. Uma reflexão, uma morte, uma alma que vai viver para sempre.
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